A mídia demo-tucana é viva, há que reconhecer. Está tendo algum sucesso em confundir o público para livrar a cara dos dois principais envolvidos no esquema de Carlinhos Cachoeira: a revista Veja e o governador Marconi Perillo. Globo, Folha, Estadão, Veja e certa “esquerda” vão minando a credibilidade da CPI do Cachoeira com bobagens:
1) Dizem que estaria sendo “a mais demorada da história” – a investigação começou não faz nem um mês –, como se rapidez fosse sinônimo de apuração séria e apesar de a Comissão ter prazo de 180 dias para funcionar, os quais podem ser prorrogados por mais 180.
2) Dizem que a CPI está virando “pizza” porque não vai – ou não ia – igualar os governadores Agnelo Queiroz e Sergio Cabral a Marconi Perillo, como se houvesse contra estes um milésimo do que há contra o governador goiano.
3) Estão popularizando como bordão a frase estúpida do SMS do petista Cândido Vaccarezza de tal forma que até petistas desandaram a repeti-la a cada 30 segundos, ajudando a nivelar Perillo a Agnelo e Cabral. Veremos essa frase na mídia durante anos, por conta disso.
4) Agora, a Folha de São Paulo pegou pra Cristo uma assessora de gabinete do presidente da CPI, Vital do Rego, para estigmatizar ainda mais a CPI, o que mostra que a mídia está em busca de elementos contra os investigadores em vez de se interessar pelos verdadeiros investigados.
Tudo isso é pressão, é para não haver convocação da Veja e para deixarem Marconi Perillo em paz. Sem a revista e o governador tucano, a CPI desaba e a mídia sai do processo revigorada, discursando contra quem dirá que quis “ameaçar a imprensa livre”.Blog da Cidadania
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