terça-feira, 3 de julho de 2012

Lula, PT e CUT foram principais alvos de arapongagem oficial no governo Collor

Primeiro presidente eleito pelo voto popular após a ditadura, Fernando Collor de Mello extinguiu o temido Serviço Nacional de Informação (SNI). Mas os militantes, partidos e organizações de esquerda continuaram a ser monitorados pelo órgão de inteligência criado em seu governo: a Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE), cujos documentos secretos foram disponibilizados para a consulta pública, nesta segunda (2).
Najla Passos
Brasília - Como ato contínuo à sua posse como o primeiro presidente eleito pelo voto popular após os 21 anos de ditadura, em 15 de março de 1990, Fernando Collor de Mello extinguiu o temido Serviço Nacional de Informação (SNI), o órgão de inteligência criado em 1964 pelo regime militar. Mas a medida não teve o efeito que os militantes pelas liberdades democráticas esperavam. Documentos secretos disponibilizados à consulta pública nesta segunda (2) comprovam que o monitoramento das ações da esquerda permaneceu como prática institucional no governo Collor, embora não tenha sido suficiente para impedir o impeachment dele, dois anos depois.Agência Carta Maior

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