Os materiais hospitalares vencidos, encontrados nos almoxarifado do Hospital Inácia Pinto dos Santos, o Hospital da Mulher, são fruto de compras acima do planejado para a necessidade do município, realizadas em 2007. O atual Governo Municipal ainda amenizou o problema, conseguindo consumir boa parte, evitando um desperdício maior.
Em 2007, a direção do hospital fazia os pedidos de compra à Secretaria de Saúde. Em entrevista coletiva, na manhã desta quinta-feira, o prefeito Tarcízio Pimenta(foto) citou exemplos do aumento de volumes entre o solicitado e o comprado:
“Foram solicitadas 10 bobinas de papel grau cirúrgico e adquiridas 100; foram solicitados 100 pacotes de fraldas e comprados 6 mil; foram requisitadas 200 unidades de agulhas descartáveis tipo 30/8 e compradas 10 mil”, exemplificou.
Os materiais vencidos ainda estão armazenados no almoxarifado porque não podem ser descartados de qualquer maneira. Os próprios fornecedores é que devem se encarregar do recolhimento e destino final de tudo, e, para tanto, já foram contatados pela direção do hospital.
“Se houvesse má fé da nossa parte, teríamos descartado o material de modo que nada fosse encontrado no almoxarifado. Agimos com responsabilidade, assumindo o ônus de um erro que não foi cometido pelo nosso governo e adotamos as providências que deveriam ter sido adotadas. O que não foi utilizado é porque não havia demanda para o volume de compras que foi feito”, argumenta o prefeito Tarcízio Pimenta.
Uma parte do que foi comprado chegou a ser doado ao Hospital Dom Pedro de Alcântara, da Santa Casa de Misericórdia, além de uma distribuição que foi feita em outras unidades de saúde, principalmente as policlínicas (que atendem 24 horas, inclusive emergência).Veja no site da secom.
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