O auge dessa tendência foi “O Astro”, exibida às 23h, horário inédito para novelas da casa. Aproveitando a faixa adiantada, o remake colocou no ar cenas, situações e personagens bem mais ousados do que o padrão exibido nas novelas das 18h, 19h e 21h.
O resultado: um público mais selecionado, habituado com seriados de TV norte-americanos, virou fã e passou a acompanhar a produção. Por outro lado, críticas na imprensa comentavam as liberalidades da novela – e uma reação conservadora teria vindo da própria Globo, que passou a brecar algumas ousadias, minimizando as cenas de nudez e sexo de “O Astro”.
Mesmo com tanta controvérsia, em seus quatro meses de duração a novela estabeleceu um novo padrão de tratamento de temas mais fortes. Porém, por ser considerados inapropriados para o horário, "conteúdos angustiantes" como acidentes de carro e cenas de hospital, onde a personagem de Fernanda Vasconcellos permaneceu em coma por quatro anos, levaram a uma reclassificação da novela das 18h, “A Vida da Gente”. Antes indicada como livre para qualquer público, no final de novembro a novela recebeu nova classificação indicativa: recomendada para acima de 10 anos de idade.
No final de novembro, o Ministério da Justiça concluiu que a novela é “perturbadora”, e afirmou em nota oficial que a produção apresenta “angústia e cenas de discussões ríspidas entre personagens, inclusive intrafamiliares, que podem ser perturbadoras para crianças, em especial as menores de 10 anos”.
No final de novembro, o Ministério da Justiça concluiu que a novela é “perturbadora”, e afirmou em nota oficial que a produção apresenta “angústia e cenas de discussões ríspidas entre personagens, inclusive intrafamiliares, que podem ser perturbadoras para crianças, em especial as menores de 10 anos”.
A próxima produção na mira das famigeradas “classificações” é “Fina Estampa”, no ar às 21h. Recomendada para maiores de 12 anos, ela tem sido rondada pelo Ministério Público, e existe a possibilidade de ter sua classificação alterada para maiores de 14 anos. Os motivos: a trama apresenta “assassinatos, estigma e discriminação a homossexuais”, segundo o Ministério.
No início da trama, a personagem Dagmar (Cris Vianna) chamou a atenção porque vivia tomando sensuais banhos de mangueira. De uma hora para outra, os banhos sumiram.Leia mais
No início da trama, a personagem Dagmar (Cris Vianna) chamou a atenção porque vivia tomando sensuais banhos de mangueira. De uma hora para outra, os banhos sumiram.Leia mais
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