
O número de trotes recebidos pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (192) nos primeiros dias de carnaval corresponde a 34% em relação ao número total de ligações recebidas. Das quase seis mil ligações atendidas, cerca de duas mil foram trotes. Por conta disso, muitas vítimas podem deixar de ser atendidas, porque os profissionais estarão com as linhas ocupadas com esse tipo de “brincadeira”. “A situação é ainda pior quando deslocamos uma ambulância. A gente pede que as pessoas tenham consciência, e que os pais orientem seus filhos, porque estamos falando de um serviço que lida com vidas”, diz o coordenador do SAMU de Salvador, Ivan Paiva. Quando uma pessoa liga para o Samu, o atendente faz uma triagem das ocorrências e as encaminha para os médicos de plantão, que já começam o atendimento mesmo pelo telefone. Quando se trata de um trote, todo o trabalho é perdido.
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