A guerra civil no PSDB é o resultado da tensão entre a necessidade da ruptura e a ausência de mecanismos minimamente democráticos para fazer esse ajuste de contas pela via pacífica.
A ruptura parece necessária porque as três últimas eleições presidenciais evidenciaram o limite da ação política dos tucanos.
O partido vem sofrendo derrotas consecutivas por uma razão singela: a maioria da população brasileira tem hoje reservas à passagem do PSDB pelo Palácio do Planalto.
Nas duas eleições mais recentes, ficou evidente também que o governo de Luiz Inácio Lula da Silva deixa bem para trás o de Fernando Henrique Cardoso no juízo do eleitor. Não se trata aqui de discutir justiças e injustiças. São os fatos da vida.
Ainda que de vez em quando ressurja a tese fantástica de que o eleitor avalia mal o governo FHC porque não lhe explicaram suficientemente como foi bom.Leia.
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