A polêmica em torno da divulgação de uma pesquisa interna do PSDB que minguaria para 25% o apoio a uma candidatura José Serra a presidente, hoje – Dilma teria 59% e Marina, 15% – é só mais um round da disputa entre Aécio Neves e José Serra.
Mas a batalha verdadeira é a disputa pela prefeitura de São Paulo, onde tucanos de todos os tons estão num mato sem cachorro. O artigo de Maria Inês Nassif, no site Carta Maior, é leitura obrigatória para entender o que se passa no ninho tucano.
“O ex-governador não tem mais espaço nacional no PSDB. E o seu “Plano B”, o PSD do prefeito Gilberto Kassab, alçou voos próprios que não credenciam seu criador a ir além da capital paulista no apoio a Serra. Integrantes do novo partido consideram que o prefeito pode cumprir seus compromissos passados com o ex-governador se ele decidir disputar as eleições para prefeito. Para aí. A vocação governista com que nasce o PSD não aconselhariam a apoiar Serra contra o governador Geraldo Alckmin, numa disputa pelo governo do Estado, ou ir na direção contrária a da presidenta Dilma Rousseff, na disputa pela reeleição.
No PSDB paulista, Serra perdeu terreno na capital, onde tinha mais influência que Alckmin, e não expandiu seus domínios para o interior, reduto alckmista. A avaliação no núcleo tucano paulistano é que o PSDB não pode recusar a Serra a legenda para a prefeitura, se ele quiser, mas nem o partido gostaria que isso acontecesse, dado o alto grau de rejeição ao seu nome acusado por pesquisa do instituto DataFolha há duas semanas, nem o próprio ex-governador parece disposto a correr o risco de uma derrota municipal num momento em que está particularmente fraco. Isso inviabilizaria por completo qualquer tentativa futura de retomar uma carreira política nacional.”
Serra está num dilema atroz. Não pode perder a eleição para prefeito e também muito dificilmente pode ganhá-la. Portanto, é quase impossível que saia candidato. Kassab também não tem candidato além de Serra, mas precisa ter um, com um mínimo de viabilidade eleitoral para já não começar o PSD com uma derrota acachapante. Geraldo Alckmin terá candidato – possivelmente um nome novo, como Bruno Covas, que o preserve de responsabilidades maiores . O candidato de Serra…bem…
Quem leu com atenção o parágrafo anterior já entendeu porque o ex-presidente Lula colocou o ministro Fernando Haddad debaixo do braço e carrega a sua candidatura ainda incipiente.
O barbudo manja do assunto…
Mas a batalha verdadeira é a disputa pela prefeitura de São Paulo, onde tucanos de todos os tons estão num mato sem cachorro. O artigo de Maria Inês Nassif, no site Carta Maior, é leitura obrigatória para entender o que se passa no ninho tucano.
“O ex-governador não tem mais espaço nacional no PSDB. E o seu “Plano B”, o PSD do prefeito Gilberto Kassab, alçou voos próprios que não credenciam seu criador a ir além da capital paulista no apoio a Serra. Integrantes do novo partido consideram que o prefeito pode cumprir seus compromissos passados com o ex-governador se ele decidir disputar as eleições para prefeito. Para aí. A vocação governista com que nasce o PSD não aconselhariam a apoiar Serra contra o governador Geraldo Alckmin, numa disputa pelo governo do Estado, ou ir na direção contrária a da presidenta Dilma Rousseff, na disputa pela reeleição.
No PSDB paulista, Serra perdeu terreno na capital, onde tinha mais influência que Alckmin, e não expandiu seus domínios para o interior, reduto alckmista. A avaliação no núcleo tucano paulistano é que o PSDB não pode recusar a Serra a legenda para a prefeitura, se ele quiser, mas nem o partido gostaria que isso acontecesse, dado o alto grau de rejeição ao seu nome acusado por pesquisa do instituto DataFolha há duas semanas, nem o próprio ex-governador parece disposto a correr o risco de uma derrota municipal num momento em que está particularmente fraco. Isso inviabilizaria por completo qualquer tentativa futura de retomar uma carreira política nacional.”
Serra está num dilema atroz. Não pode perder a eleição para prefeito e também muito dificilmente pode ganhá-la. Portanto, é quase impossível que saia candidato. Kassab também não tem candidato além de Serra, mas precisa ter um, com um mínimo de viabilidade eleitoral para já não começar o PSD com uma derrota acachapante. Geraldo Alckmin terá candidato – possivelmente um nome novo, como Bruno Covas, que o preserve de responsabilidades maiores . O candidato de Serra…bem…
Quem leu com atenção o parágrafo anterior já entendeu porque o ex-presidente Lula colocou o ministro Fernando Haddad debaixo do braço e carrega a sua candidatura ainda incipiente.
O barbudo manja do assunto…
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