Definido pela mulher como "preso político", o contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, preparava uma ofensiva política em Goiás. Conversas interceptadas pela PF (Polícia Federal) durante a operação Monte Carlo mostram Cachoeira negociando a compra de um partido.
Os áudios da PF indicam que seria a seção goiana do PRTB (Partido Renovador Trabalhista Brasileiro), cujo presidente nacional Levy Fidelix é citado em diversas escutas.
As conversas sobre a compra do partido começam em maio de 2011, quando Cachoeira questiona um aliado sobre a direção da legenda em Goiás. A ideia era tirar do cargo Santana Pires, presidente regional da sigla. Dois dias depois, o contraventor pede a Wladimir Garcêz que envie uma mensagem para alguém, cujo codinome entre o grupo é "nosso maior", questionando se valia a pena "pegar" o PRTB.Leia sobre, Cachoeira negociou compra de partido em Goiás, diz PF
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