terça-feira, 26 de abril de 2011

No dia deles,os finalistas do Paulistão atestam:goleiro bom se faz em casa

O duelo entre São Paulo e Santos, sábado, às 16h, no Morumbi, confrontará juventude e experiência na briga por uma vaga na grande decisão. De um lado, Rogério Ceni, 38 anos, e um caso de amor com o clube. Vindo do Sinop-MT, em 1990, passou pelos juniores e não demorou a fazer parte do elenco profissional, como terceira opção. Em 92, o Tricolor perdeu Alexandre, morto em um acidente automobilístico na rodovia Castelo Branco, fato que colocou Ceni como reserva imediato de Zetti.
Foram anos de paciência até que, em 1997, com a saída do bicampeão mundial, Rogério assumiu definitivamente a vaga, iniciando um período histórico e se transformando em um dos maiores jogadores da história do clube. São 972 partidas, 101 gols marcados (recorde para um atleta da posição) e uma série impressionante de títulos, com duas Libertadores, dois Mundiais, três Brasileiros e três Paulistas
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Contrapondo a experiência e o sucesso de Rogério Ceni está Rafael, de apenas 20 anos, o mais jovem entre os semifinalistas. O goleiro nasceu em 1990, mesmo ano em que Ceni vestiu a camisa do São Paulo pela primeira vez. Agora, terá a missão de parar as cobranças de faltas do tricolor. O goleiro chegou ao Peixe em 2003 e, com a saída de Fábio Costa e as atuações instáveis de Felipe, acabou ganhando uma chance no ano passado e não saiu mais.
- Isso (ser da base) é muito bom, pois prova que os quatro clubes investem bem em suas categorias de base. Eu fico feliz. Com apenas 20 anos, já sou titular da equipe - afirmou o goleiro que, em 2009, fraturou a perna direita durante um treino após uma entrada do zagueiro Domingos.

A vaga na equipe, contudo, só apareceu depois que Felipe entrou em atrito com a diretoria e acabou negociado com o Sporting Braga-POR, em meados de 2010. O Timão ainda buscou o veterano Aldo Bobadilla, mas Julio não deu chances e agarrou a posição – o paraguaio pediu a rescisão de contrato sem sequer ter estreado. Entre muitos milagres e poucas falhas, o camisa 1 se transformou em titular absoluto e em um dos pontos de segurança do time.LEIA.

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