Na infância, quando ia com o pai ver o Timão jogar, Fábio Assunção aprendeu logo uma lição: para quem tem o sangue corintiano correndo nas veias, é mais importante lutar do que vencer. Nos tempos de garoto, foram incontáveis as vezes em que o ator viu a equipe sair de campo derrotada, mas debaixo de aplausos. O gesto da Fiel, da qual já fazia parte, fascinava o menino Fábio. Ele cresceu e, tal como os craques de infância, suou a camisa para tornar-se um grande ator. Conquistou também a dádiva da paternidade e fez questão de repetir com o filho as saborosas tardes de domingo, a maioria no Pacaembu. O garoto João, de 8 anos, percebeu desde cedo que, seja qual fosse o resultado, faria parte do bando de loucos. Dentro de campo, teve em Ronaldo o ídolo e espelho. O Fenômeno representou para o moleque o mesmo que um certo doutor barbudo para o pai. Sócrates foi o favorito de Fábio Assunção nos tempos da Democracia Corintiana. E no dia 14 de dezembro de 1983, um jogo emocionante ficou marcado na vida do ator.Mais
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