domingo, 15 de abril de 2012

Marconi e Agnelo são primeiras vítimas da CPI

Ricardo Kotsho em seu blog

A CPI de Cachoeira ainda nem foi instalada, mas a guerra entre PT e PSDB já está fazendo suas primeiras vítimas. Enquanto Demóstenes sumia do mapa e do noticiário, dois outros personagens tomaram seu lugar nas gravações da Polícia Federal divulgadas a contagotas pela imprensa.
Não por acaso, são os governadores de Brasília e Goiás, onde funcionava a central de operações do conglomerado Carlos Cachoeira. O petista Agnelo Queiroz, de Brasília, e o tucano Marconi Perillo, de Goiás, duas estrelas dos seus respectivos partidos, são os alvos da vez no fogo cruzado do Planalto Central.
Por conta das acusações derivadas dos grampos da PF, os dois já perderam os chefes de gabinete e assessores de confiança, e passam os dias negando as denúncias contra o envolvimento de seus governos com o esquema Cachoeira.
São vários os traços de união nas aflições de Agnelo e Marconi: as conversas mantidas pelo sargento da Aeronáutica Idalberto Araújo, o Dadá, principal araponga de Cachoeira, com figuras do primeiro escalão dos respectivos governos, envolvendo nomeações de funcionários e interesses da construtora Delta.

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