segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Ninguém explicou direito, ainda, o baque eleitoral de José Serra

Por Eduardo Guimarães noBlog da Cidadania

Não serei eu a querer discutir com análises de renomados especialistas sobre as razões da piora cada vez mais espantosa da imagem do candidato do PSDB a prefeito de São Paulo, José Serra. Todavia, confesso que, até agora, nenhuma das que li ou ouvi me convenceu.
Defeitos de Serra que seus adversários sabem de cor: “métodos”, “truculência”, “irascibilidade” etc. São, porém, defeitos que enxerga quem não gosta dele. Já o eleitorado que ele ora disputa, o de São Paulo, pelo menos até há pouco não pensava assim.
Só para refrescarmos nossas memórias: há exatos um ano e dez meses (que se completam no dia em que este texto foi escrito), em 31 de outubro de 2010, na capital paulista, Serra venceu
Dilma Rousseff no segundo turno da eleição presidencial por 53,64% a 46,36%.
O que aconteceu de lá para cá? Que eu saiba, o tucano não matou ninguém, não estuprou ninguém e nem mesmo foi visto tirando o pirulito de alguma criancinha. Muito pelo contrário: a blindagem que tem na mídia impediu, de lá para cá, que se noticiasse algo que o desabonasse.

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